24 de Janeiro, 2020

Formação da Terapia da Fala

A população está mais sensibilizada para as dificuldades da linguagem e da oralidade. Quem o afirma é a terapeuta da fala do Centro de Desenvolvimento Infanto-Juvenil dos Açores (CDIJA) que falava, à Atlântida, no âmbito da formação “Avaliação e Intervenção nas perturbações dos sons, da fala e da linguagem”, que vai decorrer, sexta e sábado, em Ponta Delgada.

Tânia Botelho diz que tanto pais, profissionais educativos e da terapia da fala estão mais alerta para as perturbações, tanto da linguagem e da oralidade, bem como da alimentação, o que “lhes permite, com facilidade, reconhecer que poderia ser importante recorrer a um terapeuta da fala” e saber se a criança necessita ou não de intervenção de um profissional, afirmando que as pessoas têm acesso à internet, o que torna “a pesquisa sobre essas questões mais facilitada”.

A profissional fala de alguns alertas que os familiares devem ter em conta para levar as crianças a um terapeuta da fala.

Outro dos sinais, diz Tânia Botelho, tem a ver com a alimentação, quando, por exemplo a criança tem dificuldade em mastigar sólidos, em aceitar diferentes tipos de alimentos e texturas; se as crianças, com mais de dois anos, que estejam no contexto educativo, constroem as frases mais completas; se o seu vocabulário aumenta; se produz os sons; e, já no 1.º ciclo, se apresenta ou não dificuldades na aquisição das competências da leitura e da escrita.

Neste sentido, e como forma de os terapeutas da fala se atualizarem, o CDIJA convidou Marisa Lousada para abordar a “Avaliação e Intervenção nas perturbações dos sons, da fala e da linguagem”.